contato@poacomacento.com(11) 96719-5194 facebooktwitterwhatsappinstagramyoutube

logo

COMERCIANTES DA 26 DE MARÇO PEDEM SOLUÇÃO PARA OS ROUBOS NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE - POÁ COM ACENTO

publicado em:17/06/21 2:34 PM por: Redação PoáPolícia

Por Sergio Rodrigues

Excesso de ação de malfeitores deixam empresários e comerciantes à beira de um ataque de nervos

Os comercitantes dizem que a noite passa poucas vezes as viaturas da PM e GCM na rua 26 de março e ruas da adjacência

Na madrugada da quinta para a sexta-feira (dia 11), no horário entre 2h30 e 3h30, o comerciante Renato Nakata da Costa teve o seu estabelecimento vilipendiado por ladrões que, na maior calma do mundo, arrancaram a fachada de sua loja, a “Aylla Cozinha Oriental”, lhe causando um prejuízo de R$ 3 mil.

Cerca de 200 metros a frente, no sentido da estação de trem e na mesma calçada que Nakata, a proprietária da loja “Simples.Modas”, Claudia Venâncio, foi rendida por um assaltante armado, que lhe mandou ficar quieta e lhe surrupiou diversas camisetas. Ele se fez passar por cliente normal, antes do roubo.

Comércio que teve a fachada furtada por uma quadrilha especializada

No consultório do dentista Guilherme Lavoura, foram levadas duas luminárias e o spot da fachada. Mais de R$ 400 de prejuízo. Prejuízo menor teve Maria Neide Souza, dona da bomboniere próxima ao consultório, que teve apenas uma caixa de chocolate roubada, mas que depois foi recuperada antes que o suspeito a vendesse na região da estação.

Renato Nakata fez o Boletim de Ocorrência n° 1040714/2021, mas terá que arcar com o seu prejuízo.

Loja que teve a fachada roubada de madrugada

Todas as ações citadas na reportagem foram fartamente filmadas por câmeras particulares. Segundo Wellington Cesar, comerciante há 16 anos na região da rua 26 de Março e um dos coordenadores de um grupo de empresários no WhatsApp, criado para gerar ações rápidas e proteção no caso de novos roubos.

Rodolfo Zaharanski, da associação comercial local (ACIP) disse que o problema é complexo e necessita de um esforço conjunto do poder público, autoridades de segurança e a iniciativa privada

Wellington se queixa que ladrões estão agindo livremente, sem que a polícia ou a Guarda Municipal faça qualquer coisa para conter a onda de furtos e há um clima de insegurança geral. Ele conta que os comerciantes já realizaram cerca de três ou quatro reuniões com a gestão de Gian Lopes, que findou em 2020, sem sucesso.

Explica também que, por conta da pandemia, ainda não houve uma conversa com a atual gestão de Márcia Bin. São 102 membros do grupo de WhatsApp, que atuam para reduzir os danos, um ajudando ao outro, como podem. Os comerciantes são unânimes em apontar a carência de policiamento, tanto da Polícia Militar quanto da Guarda Municipal (GCM). “Eles passam algumas vezes durante o dia, mas à noite não tem uma viatura sequer”, reclamou uma lojista.

OUTRO LADO

A reportagem procurou a Prefeitura e a Polícia Militar. Esta respondeu aos questionamentos, informando que:

“A Polícia Militar realiza policiamento ostensivo preventivo no pólo comercial da cidade de Poá, com o emprego de todo o seu efetivo apto no policiamento ostensivo diuturnamente. São realizadas reuniões com a participação da PM, da GCM e representantes do comércio.

Quinzenalmente, são traçados Planos de Ação de acordo com os indicadores criminais, onde são empregadas viaturas de Operações Especiais. E que a população pode ajudar fornecendo informações de irregularidades”.

Também foi conversado com Rodolfo Zaharanski, da associação comercial local (ACIP). Ele disse que o problema é complexo e necessita de um esforço conjunto do poder público, autoridades de segurança e a iniciativa privada.

“Por conta do agravamento da pandemia, relaxamos as conversas, mas precisamos retomar esse diálogo, com urgência”.

Foto: Adilson Santos / Ângulo Produções





Comentários



Adicionar Comentário