Foram registrados 1.378 crimes eleitorais com prisão de 352 pessoas

Os crimes de boca de urna, compra de votos e de violação do sigilo do voto motivaram as prisões em flagrante realizadas ontem (2) durante o primeiro turno das eleições.

De acordo com balanço divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), 1.378 crimes eleitorais foram registrados durante a votação e 352 pessoas foram presas.

De acordo com a legislação eleitoral, quem foi preso em flagrante por boca de urna responderá a processo, que pode terminar com condenação a pena de seis meses a um ano de prisão. A condenação pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade e o pagamento de multa de até R$ 15,9 mil.

A tentativa de violação do sigilo do voto pode levar à condenação de até dois anos de prisão. A compra de votos é punida com pena de prisão de até quatro anos e pagamento de multa.

Propaganda no dia da eleição
A Justiça Eleitoral registrou 4.872 denúncias de propaganda eleitoral no dia da eleição, que é proibida. Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, foram recebidas 37.026 denúncias.

As denúncias foram enviadas pelo aplicativo Pardal, ferramenta digital criada em 2014 e que permite ao cidadão denunciar reclamações contras as campanhas. Após o recebimento, as queixas são enviadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE). O processo poderá acabar na condenação ao pagamento de multa pelo candidato, coligação ou partido.

Poá não houve registro oficial de crime eleitoral

Em Poá a reportagem do portal POÁ COM ACENTO presenciou um homem que estava alcolizado na Escola Estadual Padre Simon Switzar no período da manhã que se negava a deixar uma sala de votação, mas foram chamados dois policiais militares que convidaram o mesmo a deixar o local.

Já nos colégios eleitorais visitados, do lado de fora havia muita boca de urna, inclusive com a presença de vereadores, assessores e até ex-vereadores praticando de forma disfarçada ‘ao menos na presença de nossa equipe’ era notório ver pessoas e grupos entregando santinhos nos locais de votação. Também na escola Simon tanto o ex-prefeito Gian Lopes como o seu irmão Wilson foi visto conversando com eleitores, que segundo um estava pedindo votos.

Mas pelo visto não houve denúncia e nem prisão, a reportagem solicitou informações para a assessoria de imprensa do TRE-SP, mas até o momento do fechamento da matéria, não recebemos resposta.

Ressaltando que para ser feita a denuncia, o eleitor tem que fazer pelo pardal, como reportamos aqui.

Já sobre o lixo eleitoral jogado na cidade, basta que o cidadão que tem câmeras de segurança, busquem as imagens e encaminhe para denuncia caso queiram. Com certeza teve muitos registros.

A prefeitura atravéz da Frente de Trabalho, começou a limpar a cidade por volta das 15h, mas foi uma limpeza meia boca, feita de forma bem precára, pois só tinha vassouras, e pás, faltou luva e uniforme das pessoas que com boa vontade faziam o serviço.

Saulo Souza e sua assessoria foi um dos candidatos que mais sujou a cidade com santinhos em frentes aos colégios eleitorais e ruas próximas, mesma estatégia já usada pelo prefeito casado Francisco Pereira de Sousa, o Testinha quando tanto Saulo Souza como o seu pai o atual vereador Dr. Saul Souza fizeram parte do governo e grupo político.

Com informações da AB / Fotos: Adilson Santos

  

 

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