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TERCEIRIZADA DA SAÚDE DE POÁ CAMINHO DE DAMASCO NÃO PAGA SALÁRIOS - POÁ COM ACENTO

publicado em:16/01/21 7:11 PM por: Redação PoáSaúde
Sergio Rodrigues

Funcionários reclamam de atrasos em salários, férias e benefícios como VT e VR

Parte do contrato da Prefeitura de Poá e OS Caminho de Damasco

A auxiliar de enfermagem Telma e a agente comunitária de Saúde (ACS) Louise (nomes fictícios), entraram em contato com a reportagem do Argumento para reclamar da situação em que estão vivendo, a falta de pagamento de salários pela empresa em que trabalham, a Sociedade Beneficente Caminho de Damasco, que se descreve em seu estatuto como uma “sociedade beneficente sem fins lucrativos”.

Esta empresa, há três anos, presta serviços terceirizados no setor de Saúde, a ESF (Estratégia de Saúde da Família) para a prefeitura de Poá. Segundo relato de ambas, feitos separadamente, a empresa não pagou os salários referentes ao mês de dezembro, também não creditou os valores de benefícios como vale-refeição e vale-transporte. Telma disse ainda que não foram pagas as férias de funcionários, tanto para quem saiu em férias e para os que delas retornaram.

Louise contou que a Damasco é empresa terceirizada da prefeitura de Poá e que já trabalham para ela desde 2018, atendendo em postos de saúde, visitando domicílios, ministrando vacinas. E em 2020, foram destacadas para ficar na linha de frente, no combate à pandemia de Coronavírus. “De segunda a sexta-feira, das 8h às 10h, atendemos diretamente pacientes com COVID-19. Estamos no risco direto em referência à doença, também”, reclamou Telma.

Segundo ela, há dois a Damasco costuma atrasar salários e isso tem sido uma constante. mas que nunca havia ficado sem pagar salários. isso aconteceu com a mudança de prefeitos na cidade. E a empresa não dá uma posição aos funcionários.

imagem ilustrativa do site da Caminho de Damasco

Louise esclareceu à reportagem que são cerca de 100 trabalhadores, entre médicos, auxiliares de Enfermagem, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e auxiliares administrativos. Eles atuam em 8 unidades USF (Unidade de Saúde da Família). “Nem a Prefeitura e nem a Damasco nos dizem o que vai acontecer”, protesta.

Na quinta-feira (14), houve uma sessão extraordinária na Câmara Municipal para discutir o assunto, de onde vereadores prometeram resolver o problema, mas somente no mês que vem devem ser feitos os pagamentos. Todavia, os funcionários não estão confortáveis com a promessa.

O contrato e/ou convênio da Prefeitura de Poá com a Caminho de Damasco foi assinado em 25 de janeiro de 2018, firmado pelo ex-prefeito Gian Lopes (PL) e previa um pagamento montante, naquele ano de 2018, de R$ 9.729.388,37 (nove milhões, setecentos e vinte e nove mil, trezentos e oitenta e oito reais e trinta e sete centavos), apenas para o exercício de 2018 O contra visa a “operacionalização, gerenciamento e prestação de ações de saúde” nas USF listadas em contrato – num total de seis USF.

O o portal de POÁ COM ACENTO acompanhará o caso.





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