Pedro Ferreira

O vereador Renato Ramos de Souza (Cidadania), o Renatinho Se ligue aproveitou a audiência pública para avaliar a aplicação de recursos na área da saúde no segundo quadrimestre deste ano, na segunda-feira, dia 30, para cobrar mais uma vez a compra de um veículo destinado ao programa Melhor em Casa. Para ele, essa demora na aquisição do automóvel está prejudicando o atendimento domiciliar de pessoas acamadas custeado com dinheiro do governo federal.

Em resposta, a secretária interina da Saúde, Kelly D’ávila Hungria Cordeiro disse que o processo de compra do veículo encontra-se no setor responsável da municipalidade e, portanto, prometeu que vai exigir providências para agilizar a aquisição do carro. Na oportunidade, a substituta admitiu que o Melhor em Casa tem uma equipe de profissionais bem estruturada, todavia, justamente, por falta de um meio de transporte está difícil até mesmo de manter a oferta de serviço.

Apesar disso, somente no segundo quadrimestre do corrente foram realizados 823 atendimentos domiciliares. Por outro lado, como um crítico da ausência de gestão no setor de um modo geral, Renatinho Se Ligue encorajou a secretária interina a pressionar o governo municipal para, com isso, conseguir adquirir o quanto antes um veículo. Além disso, o vereador colocou-se a disposição para continuar forçando o Poder Executivo a melhorar o sistema de saúde como um todo na cidade.

Em relação à produção global no segundo quadrimestre, a pasta da Saúde realizou um total de 282.242 procedimentos. De janeiro a agosto, a receita de recursos próprios provenientes de impostos e de transferências da União e do governo estadual chegou a R$58,1 milhões. Na prática, apenas de verba local, a Prefeitura Municipal empenhou R$31 milhões, ou seja, 24,79% e liquidou R$22,7 milhões, isto é, 17,60% de uma obrigação mínima constitucional de 15%.

Presidente da Comissão Permanente de Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Turismo (CPSECLT) da Casa, Renatinho Se Ligue lamenta que a municipalidade arrecade cifras financeiras consideráveis, contudo, a prestação de serviços na saúde não reflita na ponta, ou seja, em melhorias para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Com se nota tem dinheiro, porém, por não ter um gestor, de fato, comprometido com a coisa pública, a população continua sofrendo na rede básica”, diz.

Fonte: AICMFV

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