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OBRA DA FUTURA SEDE DA CÂMARA DE FERRAZ TERÁ NOVA LICITAÇÃO - POÁ COM ACENTO

publicado em:20/08/19 2:52 PM por: Redação PolíticaRegião
Pedro Ferreira

Com oito obras paradas na cidade, Ferraz de Vasconcelos continua sendo apontado em relatórios do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). O último levantamento do órgão fiscalizador foi concluído em junho deste ano. Nele, o TCE cita, por exemplo, o caso da construção abandonada da sede da Câmara Municipal, na Vila Romanópolis.

Em resposta ao portal G1, da TV Diário, a Prefeitura Municipal garante que vai fazer uma nova licitação e, com isso, retomar os trabalhos de reforma e ampliação do prédio, onde no passado abrigou a sede da antiga Eletropaulo. Além disso, o Poder Executivo anunciou que antes, porém, pretende atualizar a planilha orçamentária e, ao mesmo tempo, estabelecer um novo cronograma físico financeiro do edifício.

Os primeiros trâmites da obra começaram, em 2013, mas o contrato só foi firmado, na época, com a empresa Arcan Construtora, de Mogi das Cruzes, em 2015. Inicialmente, os serviços foram orçados em R$3,4 milhões e deste total, segundo dados do TCE, mais de R$3,2 milhões já teriam sido aplicados na obra, isto é, 95,41% do valor. Em contrapartida, apenas 50% da estrutura física foram finalizados.

Enquanto isso, o Legislativo permanece instalado em um prédio alugado por cerca de R$15 mil por mês pela própria municipalidade na Avenida D. Pedro II, 234, no centro. O espaço público, por sua vez, não possui acessibilidade e os gabinetes dos vereadores apresentam problemas na acústica. Por outro lado, desde quando a obra fora paralisada, em setembro de 2016, os parlamentares cobram as providências cabíveis.

Esqueletos

Além da obra inacabada da futura sede da Câmara, o TCE listou ainda construção de um posto de saúde no Jardim TV, das 187 casas populares, na Vila São Paulo, da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Prefeito Pedro Paulo Paulino, no Parque Dourado e de outra no Jardim Santiago, entre outras, Já Prefeitura afirma que vai reiniciar os serviços. O valor total das obras inacabadas é de R$19,3 milhões.

Fonte: AICMFV




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