Sergio Rodrigues

A reportagem da Poá Com Acento deparou-se, na manhá de hoje, com uma situação inusitada nas ruas de Poá. Uma mãe desesperada, segundo testemunhas que se encontavam na avenida 9 de Julho, esquina com a rua Deputado Castro de Carvalho, no Centro, com a filha de menos de dois anos no colo, preparava-se para se jogar na frente dos automóveis que por ali passava, quando foi contida por populares. Percebendo a intenção, estes partiram gritando
para cima da mulher e a contiveram.

Comerciantes locais também ajudaram. Foi quqndo alguém lembrou que na Casa do Artesão, ali pertinho e onde havia um posto de vacinação conra a COVID-19, havia um policial militar de plantão. Acionado, o cabo PM M Vitor, accoreu ao local e assumiu a ocorrência. O serviço do SAMU já havia sido chamado, mas como demorava o cabo Vitor conseguiu acionar os serviços de emergência.

“Patrícia” (nome fictício) recebeu então os primeiros socorros e foi encaminhada ao hospital regional Osíris Florindo, em Ferraz de  Vasconcelos. A reportagem chegou quando ela já se encontrava no interior da viatura. Logo em seguida, chegaram os seus familiares, que se recusaram a dar nomes. Estavam o avô da vítima, uma mulher que não revelou o parentesco (esta levou a criança nos braços) e o filho dela, aparentando uns dez anos de idade.

O meninorevelou: “minha mãe já tenbtou se matar antes, tentando pular de um prédio. Estou muito preocupado”. O policial fez o que pode para tentar tranquilizar a família. Desta vez, o desfecho não foi trágico. Após o ocorrido, cabo  Vitor disse à reportagem quecasos assim particularmente o sensibilizam, pois além de agente da lei é um ser humano. “Como servidor público, é o meu papel, tanto no atendimento da ocorrência quanto na interação com a família, tentar levar palavras de conforto e tranquilidade”, disse ele.

Foto: Adilson Santos / Ângulo Produções