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TRAVESTI EVITA SUICÍDIO NA ESTAÇÃO DA CPTM - POÁ COM ACENTO

publicado em:17/03/21 9:47 PM por: Redação Poá

Sergio Rodrigues

A travesti Bianca Lyiu Santana mostra o local que salvou a vida do rapaz

Alberto (nome fictício) se encontrava interno no sistema prisional, quando recebeu o benefício do indulto (saidinha) de Natal. Morador de Poá, resolveu não retornar à cadeia. E, ao que tudo indica, não se entendeu bem com a própria família. Sua esposa o abandonou e ele resolveu dar para si próprio uma “solução final”. Dirigiu-se à passarela da estação da CPTM, de onde se jogaria na via férrea.

Bianca Lyiu Santana (como identificou-se), uma travesti que frequenta a Praça Atílio Santarelli, do lado norte da estação, conversava com uma vendedora ambulante, quando olhou para a passarela da estação e percebeu que o rapaz iria cometer suicídio. Disse, “vou lá resolver essa situação, aí”.

Os funcionários da segurança da CPTM aguardando a chegado do SAMU para prestar socorro ao rapaz

Chegando à passarela, agentes de segurança e policiais ferroviários tentavam dissuadir o rapaz do intento. Bianca foi se aproximando como quem ia passando e disse, “posso conversar com você (sic)”? O rapaz: “como assim? Não chegue perto não, que vou me jogar”. “Você precisa ver o que vão fazer contigo aí atrás”. Quando o rapaz se virou para olhar, Bianca jogou-se sobre ele e o puxou pelo braço para dentro da passarela. Ato contínuo os agentes ferroviários o seguraram. Fizeram elogios a atitude de Bianca.

Segundo informação de funcionários da estação, que pediram sigilo, o rapaz, cujo nome não quiseram revelar, explicou a sua situação de fugitivo e o intento da morte. Ao fazerem contato com sua mãe, a mesma demonstrou indiferença, dizendo que “a vida dele só a Polícia pode resolver”. A esposa dele foi chamada e compareceu ao local.

Uma equipe do SAMU foi chamada ao local e encaminhou-o ao hospital Regional, em Ferraz de Vasconcelos. Ainda segundo agentes da CPTM o rapaz, por ser foragido, seria posteriormente entregue às autoridades policiais.

O fato foi coberto pelo repórter fotográfico Adilson Santos, do portal de notícias “POÁ COM ACENTO” para o Argumento AT. Questionado por Adilson, Bianca disse que fez isso “porque é uma vida! Se fosse um cachorrinho ou uma planta, agiria do mesmo jeito“, encerrou a heroína do dia.

Na hora do evento O portal de notícias POÁ COM ACENTO fez algumas lives, veja nos links abaixo:

https://www.facebook.com/PoaComAcentoOficial/videos/262031222224832

https://www.facebook.com/PoaComAcentoOficial/videos/456706249078437

https://www.facebook.com/PoaComAcentoOficial/videos/263712225309647

https://www.facebook.com/PoaComAcentoOficial/videos/514704239931116

Foto: Adilson Santos / Ângulo Produções



A última modificação foi feita em:Março 19th, 2021 as 19:57




Comentários


Fizeram elogios a atitude de Bianca (que não quis dar o nome de batismo).

O nome dela é Bianca e pronto, qual a necessidade de saber o nome de batismo que já não pertence a ela?
Qual a dificuldade de entender que o nome dela é Bianca e pronto..

Matéria ótima, só pecou nisso.

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Onde que esta afirmando que ele foi obrigado a dizer o nome dela?

E quem lhe disse que existe alguma dificuldade da nossa mídia em entender o nome dela? Pergunte a ela como foi tratada pela nossa equipe de reportagem.

Mas quem não tiver nenhum pecado, pode atirar a primeira pedra.

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Bianca Lyiu Santana (como identificou-se), um travesti que frequenta a Praça Atílio Santarelli, do lado norte da estação
POÁ COM ACENTO primeiro que o nome DELA é BIANCA e foi assim que ela se identificou talvez quem escreveu não saiba o que é nome social então vai uma aulinha básica ( https://capitalnews.com.br/…/o-que-e-nome…/340709….)
outra coisa tem um decreto estadual que diz respeito ao uso do nome social e pune quem não o respeita vou dar mais uma aulinha tá (https://www.al.sp.gov.br/norma/67113) e a ultima aulinha basica é UMA TRAVESTI (https://vestibular.uol.com.br/…/a-travesti-ou-o….)

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Parabéns pela matéria, importante dar essa visibilidade para pessoas trans e travestis, mostra nossa humanidade
Pra ficar melhor ainda, seria legal retirar o trecho que fala sobre nome de batismo, pois o nome dela é o que ela se identificou, existe lei que garante esse direito, inclusive existe material de orientação sobre a população LGBTI para comunicação, assim tbm seria legal mudar o final, ñ é herói e sim heroína!

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Um travesti? Corrijam a matéria,é uma travesti. E qual a necessidade de colocar a identidade de gênero em questão. Ainda deixar entre () que ela não quis passar o nome de batismo,qual necessidade? Caso a matéria não seja reescrita de forma que respeite a identidade de gênero DA travesti entraremos com um processo por danos morais .

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Amei a matéria, mas não gostei do tratamento no masculino que foi dado por vezes a ela. Isso é um apagamento a identidade social de Bianca, que merecia uma menção honrosa por parte da Instituição de Segurança que estava na ação. Já vocês poderiam simplesmente corrigir a ortografia para que a matéria esteja em tom correto com a coragem dessa heroína.

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Bibi, sempre muito corajosa. Parabéns amiga pela sua atitude. 🤗

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Em dias tão sombrios se preocupar com o outro é um ato de coragem maior do que se jogar para evitar que alguém pule de uma ponte … quem vive de afeto e compaixão tem muito disso para oferecer… Parabéns Bianca …

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É A travesti, e sim, o nome dela é Bianca, não é relevante o nome de batismo

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Já começou errado falando um travesti, corrige aí galera, tá feião. E parabéns Bianca, precisamos de mais mulheres assim

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A matéria legal, com narrativas dos fatos bem escrito, porém, pecou apenas no final… ” o herói do dia”? Trataram a Bianca de forma humanizada, deveriam acertar a identidade de gênero dela. No início da matéria a identificam como uma travesti, sem problema, depois voltam para “um” travesti. Se ela se identifica com o gênero feminino, isso deve ser respeitado no corpo da matéria.

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ELA … UMA TRAVESTI… A BIANCA…
Ela é uma travesti… E não um travesti…
Vocês são jornalistas, a base de ser um jornalista é ter informações e ir atrás para ter estas informações. Então estudem mais para não fazerem um desrespeito desses que um ser humano como A BIANCA A HEROÍNA.

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A heroína do dia. Adianta nada tratar educadamente a pessoa durante a entrevista e depois desrespeitar sua identidade de gênero ao elaborar a matéria.

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Quem escreve a matéria não sabe tratar uma mulher trans/travesti. Não tem necessidade nenhuma de saber o Nome de batismo, só gente escrota pergunta o nome de batismo pra uma pessoa trans.

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Vamos lá marcar alguns pontos que foram sim errados nessa matéria:
1- É “UMA travesti”
2- ninguém precisa saber o nome de batismo dela.
3- colocar a frase “Como se identificou” só reforça esse erro.
4- se estão falando da Bianca, o correto seria “A heroína”.
Por último, não tentem justificar o erro porque fica ainda mais feio. Aceitem que erraram, procurem aprender e melhorem na próxima.

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É o seguinte, até mesmo na sua justificativa “Onde que esta afirmando que ELE foi obrigado a dizer o nome dela?”
São pequenos detalhes..
Não é UM travesti, é UMA travesti…
Não é “Fizeram elogios a atitude de Bianca (que não quis dar o nome de batismo).”
É Fizeram elogios a atitude de Bianca.
Porque não tem relevância o nome de batismo, só o ato de coragem dela.
E no final diz “encerrou o herói do dia”? Encerrou a Heroína do dia.

Esses pequenos detalhes contam muito porque como um veículo de informação, é importante saber se referir corretamente.
Mesma coisa em uma matéria com um homem você usar “ela” pra se referir..
Mas enfim, aí fica apenas dica.. sempre podemos aprender, a matéria ficou ótimo todos gostamos muito.

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Ótima matéria pena que quem a escreveu foi totalmente transfobico tratando a Bianca várias vezes no masculino.

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UMA travesti, e o nome de batismo não importa. Você vive em 1990?

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E pelo que me recorde Bianca é um sujeito no gênero feminino então nao é o “herói” do dia e sim a heroína. É tao simples nome de mulher se veste como tal entao é Ela/ Dela. Vestiu se como homem e tem nome masculino Ele/ Dele. Simples assim . A nao ser que a propria pessoa diga como gosta de ser chamada

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O certo é UMA TRAVESTI. Travesti é uma identidade de gênero transfeminina, isso significa que ela é uma mulher. Trate com o pronome adequado ela, mesmo em suas respostas aos comentários. Segundo que não é necessário o nome de batismo, o nome social é suficiente, além de que perguntar o nome de batismo de uma pessoa trans é completamente ofensivo, pois não é um nome com o qual a pessoa se identifica

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Se Não é difícil reconhecer o nome dela. Tratasem-na no feminino. Usando Heroína. Reconhecer a identidade de alguém, é reconhecer sua presença, sua vida. Reconheçam a identidade dela sem desmerecer. Reconheçam a importância dela assim como ela reconheceu a do rapaz. Muitas pessoas se suicidam por não se sentirem reconhecidas. A equipe pode ter até reconhecido , mas insistiu em tratala pelo gênero biológico. Pra que expor alguém assim?

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Coragem dela em salvar uma vida de uma sociedade que só nos fode.
Onde nem nosso nome basta pra pôr numa matéria sem uma explicação “olha, ela que inventou esse nome ein, olha tem outro nome que ela não quis dar ein, olha vamos fazer parecer que ela é normal mas vamos pôr explicações na hora de identificar pq esse bixo não pode ser tratado como certo ein”

Vão se f*der redação

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vocês não deviam perguntar o nome de registro de uma pessoa trans nunca, é bem inconveniente. e se diz “a heroína”, certo?

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Até quando fazem algo bom a população trans sofre preconceito. “O heroína”, ” nome de batismo”

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“Como ela se identificou” nao né. Bianca É o nome dela. Ponto.
Pra que bater na tecla de que nossos nomes não são legitimos? Como se “ela se identificou” fosse menos do que o nome dela e fim?
“Bianca Lyiu Santana, uma travesti que frequenta a praça ” e ja era!

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