NO MOMENTO HISTÓRICO, A IMPRENSA FICOU DE FORA - POÁ COM ACENTO
Adilson Santos
Vereadores, por acaso, são também os comunicadores no município de Poá?
A vacina contra o Coronavírus, causador da terrível COVID-19, era um advento esperado por toda a Humanidade. A corrida pela vacina, disputada entre países e grandes laboratórios farmacêuticos, mobilizou a atenção de bilhões de pessoas no mundo. Até crianças se envolveram em discussões e trabalhos escolares sobre o Coronavírus, a Covid e, principalmente a vacina.
Aqui no Brasil, a procura pela vacina virou um quiprocó, uma guerra declarada entre o presidente da República Jair Bolsonaro (S/Partido) e o governador de São Paulo João Dória (PSDB). Os dois contendores só faltaram “sair no tapa” para ver quem primeiro seria o “pai da vacina”, Dória lutando para produzir a Coronavac, vacina produzida pelo prestigioso instituto Butantã – um orgulho nacional. Sob a patente da farmacêutica chinesa Sinovac – enquanto Bolsonaro jogava para dificultar as vidas de Dória e do Instituto, pois ele queria a vacina inglesa de Oxford – sem desconfiar que é ela também “chinesa”.
Entrementes, países pelo mundo já começavam a vacinar as suas populações, enquanto a briga aqui persistia.
Finalmente, Dória venceu, conseguiu a aprovação da Coronavac e Bolsonaro teve de “chupar o dedo”, pois vira frustrada a suas chances de trazer da Índia a “Oxford”, antes de sair a Coronavac.
Quem ganha festeja e quem perde, chora e avalia porque perdeu. esta é a lei natural da política. E Dória começou a distribuir a “sua” vacina pelo Estado. Em Poá, as doses milagrosas chegaram na quinta-feira (21).
A prefeita Márcia Bin (PSDB) e a secretária de Saúde, Cláudia Cristina de Deus, rapidamente promoveram duas vacinações simbólicas em Fabiana Vicenta e Luiz Fogal, dois funcionários da rede municipal de Saúde.
Para um evento que teve pompa e circunstância, com a Imprensa registrando no mundo inteiro, em Poá funcionou como um “ato secreto”, pois, segundo própria postagem da secretária Claudia nas redes sociais, acompanharam o evento só os vereadores Edinho do Kemel, Beto melo, Patrícia Bin (filha da prefeita), Lucas Ferrari e do secretário de Governo Márcio Sanches.
Incrível! A Imprensa da cidade não foi chamada – nenhum órgão de imprensa, ressalto. Muito estranho. Será que nesta gestão vão negligenciar os veículos de comunicação da cidade?
Fizemos um questionamento junto à SECOM de Poá, que respondeu justificando que, como as doses chegaram de madrugada (00h30), não houve tempo hábil para uma convocação à imprensa. Pois sim, mas houve tempo para convocar vereadores, a filha da prefeita especialmente.
Serão os parlamentares os comunicadores da cidade? Nós, da mídia, cumprimos um papel social e constitucional importante. Somos os olhos da sociedade e, se nos cegam, toda a sociedade fica nas trevas. A imprensa de Poá merece respeito. É o mínimo que exigimos.
Boa Adilson, falou tudo. Pena que muitos não sabem discernir o trabalho da imprensa imparcial.
Hoje em uma reunião de trabalho um diretor de cinema presente me disse: As pessoas hojem não presta atenção e nem gostam de ler a grande maioria do povo, com o advento das midias digitais, gostam das coisas curtas, onde não pensam e vão no embalo, sendo em média 80% pelo que tenho observado, somente 20% pensa como nós e vão atrás de informações verídicas, pensam, questionam, apreciam o jornalismo coerente, a grande maioria da população é da linha do senssacionalismo.
Concordei com ele Aéssio, já os políticos, na minha opinião, com seus aparelhos de celulares, e suas redes sociais, fazem, agem como o prefeito que hoje é ex, o Gian Lopes, que seus posts bastam e são a mais pura verdade. Usam isto para manipular a grande maioria da população que não questiona, não pensam, e raciocinar, nossa, nem pensar…
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