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DUAS PERSONALIDADES POAENSE, PADRE SIMON SWITZAR E TENENTE OSVALDO GONÇALVES - POÁ COM ACENTO

publicado em:4/12/20 11:33 AM por: Redação Foto DestaquePoá
Adilson Santos

Pe. Simon Switzar e Tenente Osvaldo Gonçalves

A foto destaque vai para duas personalidades da cidade, o padre Simon Switzar e o tenente Osvaldo Gonçalves.

Osvaldo Gonçalves
Filho, irmão, pai, tio, primo de policiais militares.

Nasceu em Cachoeira Paulista em 11 de dezembro de 1934, filho de Benedito José Francisco e Cândida Gonçalves dos Santos.

Cresceu em Tremembé, também no interior paulista, onde viveu até os 18 anos. Trabalhou como cobrador de ônibus na empresa Expresso Atlântico, onde também se tornou fiscal de linha.

Serviu o Exército em 1953 no Sexto Regimento de Infantaria de Caçapava, também conhecido como Regimento Ipiranga. Seus integrantes haviam combativo na Itália, como parte da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Em 1954, ingressou na então Força Pública, antecessora da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em 1955, casou-se com Hilda Ribeiro.

No mesmo ano, em Taubaté, nasceu sua primeira filha, Suely Ribeiro Gonçalves. Em 1956, mudou-se para Poá, onde o Destacamento da Força Pública era comandando por seu irmão, sargento José Francisco dos Santos.

Nessa cidade, em 1958, nasceu sua segunda filha, Sônia Ribeiro Gonçalves, que também ingressaria na Polícia Militar na década de 1980.

Assumiu a chefia do Destacamento de Poá em 1965, permanecendo como seu comandante até 1987, quando se aposentou.

Em 1970, nasceu seu terceiro filho, Robson Ribeiro Gonçalves, atualmente professor da Fundação Getulio Vargas. E, em 1973, o quarto e último filho, Roberson Ribeiro Gonçalves, o primeiro membro da família a ingressar na Academia do Barro Branco. Ele é atualmente capitão PM.

Em 1988, o então tenente Oswaldo elegeu-se vereador, exercendo seu mandato até 1992. Em 1994, assumiu o comando da Ronda Patrimonial, antecessora da Guarda Civil Municipal. Ele permaneceu à frente da Roda por quase dez anos.

O tenente Oswaldo faleceu em 2014, poucos meses antes de completar 80 anos.

Simon Switzar
O Padre Simon nasceu em 1905, em Amsterdã (Holanda). Em sua cidade natal viveu a infância e parte da juventude, fez seus primeiros estudos e diplomou-se mais tarde em Contabilidade e Economia. Aos vinte anos ingressou no “Seminário de St. Oedenrode”, e ordenou-se sacerdote na capela da Congregação dos Sagrados Corações, em Valkenburg, em julho de 1932. Em 1937, para o campo do seu apostolado elegeu o Brasil, onde começou a trabalhar na paróquia de Itaquera durante um ano e meio.

Veio para Poá em 1942, nomeado substituto do Padre Eustáquio van Lieshout. Como vigário de Poá foi co-fundador do Carmelo de São José, posteriormente transferido para Jundiaí. Foi nesta época que passou a cogitar a fundação de uma obra de amparo, de educação e formação para a infância abandonada.

Exerceu o cargo de vigário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes durante cinco anos. O Orfanato começou a ser construído em janeiro de 1944, com objetivo delineado de amparar, educar e formar crianças desvalidas, através de um tratamento pedagógico adequado e assistência moral e religiosa.

Em 1945, sob a denominação de “Orfanato Dom Bosco”, o Orfanato já estava em pleno funcionamento, aceitando meninas a partir de 1962. O Padre dedicou os anos seguintes a participar de conferências e congressos sobre educação, visando transmitir sua experiência pedagógica. Da sua visita às aldeias infantis criadas pela SOS Kinderdorf International, em 1966 houve a ideia de fundar uma aldeia infantil em Poá, a “Aldeia Infantil do Reino da Garotada de Poá”. Morreu em dezembro de 1970.

O Reino da Garotada de Poá é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em janeiro de 1944 pelo padre holandês Simon Switzar. Durante 40 anos funcionou exclusivamente como internato atendendo crianças órfãs e ou abandonadas. Nesse período passou pela primeira mudança de orfanato tradicional, para atendimento em pequenos núcleos, chamados de casas-lares.

Em outubro de 1983, foi inaugurada a Creche para crianças de 0 a 6 anos de idade posteriormente o Centro de Juventude para crianças de 7 a 13 anos de idade e as Oficinas Escola para adolescentes de 14 a 17 anos. O internato foi totalmente extinto em 1993, data em que a entidade passou a priorizar o trabalho educativo para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda da região.

 





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