AS ARMADILHAS DO PODER POLÍTICO, POR BENEDITO PEREIRA - POÁ COM ACENTO
Benedito Pereira
Basta analisarmos algumas situações fáticas ou episódicas do atual cenário político para chegarmos a conclusão de que há, no país, uma orquestração liderada pelos partidos políticos da extrema-esquerda e seus aliados para derrubar o governo Bolsonaro, ou, pelo menos, atrapalhar as metas governamentais.
Infelizmente, na vida pública, sobretudo, na política ideológica, para se alcançar o poder vale tudo, até mesmo as mais ardilosas e inescrupulosas tramas para eliminar o adversário político.
Não é o poder político que, muitas das vezes, corrompe. A corrupção é fruto de uma sociedade doente, que está precisando da injeção de valores deontológicos.
A corrupção está enraizada ou interiozada nos segmentos sociais da população brasileira.
Vejamos: o Partido dos Trabalhadores (PT), aliado a outros partidos políticos da denominada extrema-esquerda, conseguiu alcançar o poder, depois de quase quarenta anos na oposição. Bastaram treze anos de governo para mostrar a sua verdadeira face: a de institucionalizar, de forma sistêmica e endêmica, a corrupção, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro e outros ilícitos congêneres no país.
Houve uma verdadeira farra na dilapidação do erário em favor do “Rei e dos amigos da Sua majestade”.
Só que o barco dos petistas começou a naufragar com o advento da Operação “lava-jato”, destinada a apurar o esquema de propinas e de desvios de recursos da Petrobrás, iniciando-se a sua derrocada na trajetória política.
A sociedade, de modo geral, cansou-se da atuação da associação criminosa liderada pelo partido em tela, revelada pelas investigações e processos judiciais.
Os números dos institutos de pesquisas sinalizaram o descontentamento da maioria da sociedade que clamava por mudanças na conjuntura política, econômica, ética e institucional, diante da enfática crise que colocava em alto risco a estabilidade do país, sobretudo, nas citadas esferas. Os investidores avaliavam os riscos que a crise provocava no mercado globalizado; as Bolsas oscilavam e sinalizavam a tendência de queda, comprometendo, sobretudo, a política do agronegócio, especialmente no que diz respeito as exportações e importações.
Houve acirrada disputa na campanha eleitoral, inclusive, com o atentado contra a vida do então candidato Jair Messias Bolsonaro, o que externou os níveis de violência política no deslinde do processo eleitoral.
O PT amargou a derrota que, não experimentou nos treze anos de governo.
O inconformismo com os resultados das eleições democráticas trouxe a baila as mais esdrúxulas armadilhas, tais como as que recentemente foram veiculadas nas mídias digitais e formais, especificamente, através de grampos ou escutas telefônicas ilegais, através dos hackers, possivelmente, a serviço do PT.
Jamais, poder-se-á duvidar da capacidade ardilosa e inescrupulosa da liderança desse partido político.
Vejam as manifestações de parcela significativa da população contra o contingenciamento dos recursos da educação. Na era Lula e Dilma o contingenciamento foi em percentuais mais expressivos e, na época, não houve manifestação das classes estudantis e nem dos docentes, reforçados por partidos políticos de oposição.
Com a difusão do produto das escutas ilegais, estão tentando desconstruir a enorme contribuição que a força-tarefa da operação “lava-jato propiciou ao país, notadamente, na recuperação de ativos vultosos desviados pelo esquema criminoso”. O foco da mídia passou a ser o ex-magistrado federal Sérgio Moro e o atual representante do ministério público federal, o procurador da república, Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em questão.
Finalmente os advogados do ex-presidente preso Luís Inácio Lula da Silva, passaram a enxergar uma luz no fim do túnel como pretexto para reforçar a tese de defesa de que o chefe-mor do maior esquema de corrupção sistêmica, jamais visto neste país, é inocente e que queriam vê-lo afastado do pleito eleitoral por que, até antes das eleições, as pesquisas de intenções de voto, davam como certa a sua vitória nas eleições de 2018.
Não bastasse isso, os partidos políticos de esquerda, juntamente com sindicalistas, tramam desestabilizar o atual governo, articulando uma greve geral das categorias do transporte público, usando como pano de fundo a discordância da Reforma da Previdência.
Vejam as manifestações de parcela significativa da população contra o contingenciamento dos recursos da educação. Na era Lula e Dilma o contingenciamento foi em percentuais mais expressivos e, na época, não houve manifestação da classe estudantil e nem dos docentes, reforçados por partidos políticos de oposição.
“Com a difusão do produto das escutas ilegais, estão tentando desconstruir a enorme contribuição que a força-tarefa da operação “lava-jato” e outras análogas” deram ao país, notadamente na recuperação de ativos desviados pelo esquema criminoso orquestrado pelo PT.
Finalmente os advogados do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, veem uma luz no fim do túnel para reforçar a sua tese de defesa de que o chefe-mor do maior esquema de corrupção sistêmica, jamais visto neste país, é inocente, vítima de uma trama que queria vê-lo afastado do pleito eleitoral por que, até antes das eleições, as pesquisas de intenções de voto, davam como certa a vitória de Lula nas eleições de 2018.
Não bastasse isso, os partidos políticos de esquerda, juntamente com sindicalistas, tramam para desestabilizar o atual governo, articulando uma greve geral das categorias do transporte público, usando como pano de fundo a discordância da Reforma da Previdência.
Alguém dúvida que, ainda no deslinde do governo Bolsonaro algumas surpresas maquiavélicas irão surpreender a população brasileira?
Por isso, não substituem o PT e os aliados da extrema-esquerda, os quais já deram mostras do que são capazes.
Benedito Pereira, Coronel veterano da PMESP e da FNSP