FESTA DO DIVINO DE MOGI DAS CRUZES BATE RECORD DE PÚBLICO - POÁ COM ACENTO
Maria Salas
A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, que terminou neste domingo (9/6), supera expectativa e aumenta público tanto na parte religiosa como na festiva. Os próximos casais de festeiros e capitães de mastro, que irão estar à frente da organização do evento em 2020 serão apresentados no Dia de Corpus Christi, em 20 de junho, na solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, na Catedral de Sant´Ana. Já a prestação de contas deve ser apresentada até a segunda quinzena de julho. No ano que vem, a Festa do Divino será realizada de 21 de maio a 31 de maio.
Neste ano, o público geral da Festa do Divino chegou a 350 mil pessoas, em toda a festividade. Somente na Quermesse, foram registradas 250 mil pessoas nos 11 dias de evento.
Com o tema “Divino Espírito Santo, renove a nossa Fé e a transforme em Missão”, a festa foi conduzida pelos casais Sueli Moraes Braz e Marcelo Braz e os capitães de mastro Maria Auxiliadora Mercado Martins e Antônio Mercado Martins.
“Tudo o que foi programado deu certo, ficamos muito satisfeitos com o balanço da festa, nós queremos que ela cresça cada vez mais e realmente acredito que atingimos este objetivo. Tivemos problemas com a chuva, foram quase cinco dias de chuva, mas isso foi superado e o fechamento de caixa que estamos tendo, vamos a superar a do ano passado, e crescemos, tanto em público como pessoas trabalhando, ou atuando como voluntários e não podemos deixar de mencionar a grande variedade de comida, oferecida pelas 30 entidades assistenciais que venderam os seus produtos na quermesse. Conseguimos atingir os objetivos traçados. No sábado (8/6), por exemplo, tivemos um grande movimento de público. Só para se ter uma ideia. No ano passado, a Comunidade São Vicente de Paula vendeu 850 Fogazzas, no segundo sábado de festa. Neste ano, no segundo sábado, foram vendidas 1,3 mil Fogazzas. E todas as outras barracas venderam bem. Tivemos recorde de vendas”, enfatiza o presidente da Associação Pró-Divino, Josmar Cassola.
O capitão de mastro Antonio Antônio Mercado Martins também faz um balanço sobre a Festa do Divino, lembrando dos dias de chuva, sol e frio. “O que fica de legado, ao certo é a graça de Deus. Eu costumo dizer que nós fazemos a nossa parte de temos de deixar que o Divino Espírito Santo faça a parte dele. É Ele quem age nós, e o que fica é uma experiência de vida muito boa, uma experiência de convivência com outras pessoas, anônimos que vêm nos dar um abraço, que choram conosco e que nós sentimos as dores e alegrias deles. Tudo ocorreu bem, independentemente da chuva, que, aos nossos olhos parece que atrapalhou, mas em compensação os outros dias foram maravilhoso, tivemos uma multidão de pessoas nas Alvoradas, mesmo com chuva, nas missas e na quermesse. De fato é o povo participando com a fé no Divino Espírito Santo”, comenta o capitão de mastro.
O último dia da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes foi marcada por um grande público também na Alvorada e na Procissão de Pentecostes, seguida da Santa Missa, da incineração dos pedidos feitos pelos devotos às rezadeiras e da retirada do mastro, instalado na Praça Coronel Bendito de Almeida, entre a Catedral de Sant´Ana e o Império.
Na Santa Missa, celebrada depois da procissão de Pentecostes, na Catedral de Sant´Ana, o bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, ressaltou na homilia, um pouco sobre cada aspecto da festa e do legado que ela deixa. “Usei a palavra maravilha, para falar das maravilhas de Deus, lembrando da criação, da ressurreição, de Pentecostes, da criação da Diocese de Mogi, fundada há 57 anos, pelo papa João XXIII. Fosse só a festa mais oficial, já seria tão bonita essa missa de Pentecostes, a missa da Vigília, mas não, eu mencionei as Alvoradas, as missas da novena preparatória, a quermesse, a Entrada dos Palmitos e outros aspectos grandiosos da nossa festa. E uma coisa que eu tenho repetido que o bonito da festa é que todo mundo participa. É uma representação em que todos são protagonistas. Ninguém fica só para assistir. A pessoa coloca a sua vida, a sua alma, o seu sorriso, o seu olhar, o seu canto, a sua fé. É a expressão grande da fé, e, claro, a fé que transforma em missão, como diz o lema deste ano. Vamos em frente, porque ficamos com saudade, mas no ano que vem tem mais, se Deus quiser”.
O tempo chuvoso durante alguns dias de Festa do Divino, de acordo com o padre Diogo Shishito, assessor eclesiástico da Festa do Divino, deixa alguns ensinamentos: “O tema diz que precisamos a nossa fé e é o povo que acaba renovando a fé de toda a organização. Durante o ano todo nos esforçamos e idealizamos muitas coisas, mas, no fundo, as cosias acontecem do jeito de Deus. E ver os devotos com tanta fidelidade nos ajuda a entender isso com um pouco mais de clareza”.
“Renove a nossa fé a transforme em missão”
O último dia da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes foi marcada por um grande público também na Alvorada e na Procissão de Pentecostes, seguida da Santa Missa, da incineração dos pedidos feitos pelos devotos às rezadeiras e da retirada do mastro, instalado na Praça Coronel Bendito de Almeida, entre a Catedral de Sant´Ana e o Império.
Na Santa Missa, celebrada depois da procissão de Pentecostes, na Catedral de Sant´Ana, o bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, ressaltou na homilia, um pouco sobre cada aspecto da festa e do legado que ela deixa. “Usei a palavra maravilha, para falar das maravilhas de Deus, lembrando da criação, da ressurreição, de Pentecostes, da criação da Diocese de Mogi, fundada há 57 anos, pelo papa João XXIII. Fosse só a festa mais oficial, já seria tão bonita essa missa de Pentecostes, a missa da Vigília, mas não, eu mencionei as Alvoradas, as missas da novena preparatória, a quermesse, a Entrada dos Palmitos e outros aspectos grandiosos da nossa festa. E uma coisa que eu tenho repetido que o bonito da festa é que todo mundo participa. É uma representação em que todos são protagonistas. Ninguém fica só para assistir. A pessoa coloca a sua vida, a sua alma, o seu sorriso, o seu olhar, o seu canto, a sua fé. É a expressão grande da fé, e, claro, a fé que transforma em missão, como diz o lema deste ano. Vamos em frente, porque ficamos com saudade, mas no ano que vem tem mais, se Deus quiser”.