Da Redação

Poá, SP – Uma simples troca de cor no uniforme da Seleção Brasileira voltou a gerar polêmica nas redes sociais e rodas de conversa pelo país. Trata-se da “camisa vermelha” — uma versão alternativa e não oficial da camisa canarinho que, nos últimos anos, se tornou símbolo de debates políticos e de identidade nacional.

A controvérsia teve início em 2018, quando a designer Luísa Cardoso criou e viralizou nas redes uma versão vermelha da camisa da Seleção, com o escudo da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD). A iniciativa surgiu como resposta ao desconforto de parte dos brasileiros em usar a tradicional camisa amarela, especialmente após sua apropriação simbólica por movimentos políticos de direita.

A proposta ganhou força entre torcedores que queriam manter o apoio à Seleção, mas sentiam-se deslocados da simbologia atual da camisa oficial. No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reagiu rapidamente, proibindo a produção e comercialização da camisa vermelha por uso indevido de marca registrada. Luísa acatou a decisão, mas versões falsificadas continuaram a circular, desafiando tanto a legalidade quanto o debate público.

Em 2023, após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília, a CBF voltou a se manifestar, repudiando o uso da camisa amarela como instrumento de manifestação política. A entidade afirmou que o uniforme da Seleção é “símbolo de alegria, união e amor pelo futebol”, não devendo ser usado como bandeira partidária.

Agora, em 2025, o assunto reacendeu. Imagens de uma suposta nova camisa vermelha da Seleção circulam nas redes, reacendendo especulações. A CBF já negou qualquer plano oficial de lançamento e reafirmou seu compromisso com a neutralidade política.

Enquanto isso, a questão permanece no ar: qual cor realmente representa o torcedor brasileiro hoje?

Foto: Internet

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