Da Redação

As queimadas, comuns nesta época do ano, agravam os problemas respiratórios da população e revelam uma preocupante falta de coordenação entre os órgãos públicos responsáveis pela segurança urbana. Na manhã de hoje, um foco de incêndio foi avistado na mata ao lado da Fonte Primavera, na Vila Perracini, na cidade de Poá – região que já sofre com a falta de fiscalização e ações preventivas.

De acordo com especialistas, a fumaça proveniente das queimadas pode causar sérios problemas de saúde à população, como doenças respiratórias, alergias e irritações. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são os mais afetados pela inalação de partículas tóxicas liberadas pelo fogo. Além disso, as queimadas pioram a qualidade do ar e sobrecarregam os serviços de saúde, que enfrentam aumento de internações e atendimentos.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo e das cidades, que possui a função de prevenir e combater queimadas nos municípios, informou que monitora áreas de risco e realiza ações de conscientização. Porém, a resposta imediata aos incêndios depende da atuação coordenada com outros órgãos, como a Secretaria de Segurança Urbana e o Corpo de Bombeiros.

Falha na Resposta ao Incêndio
Hoje pela manhã, nossa equipe identificou um incêndio na mata próxima à Fonte Primavera. Após tentar acionar a Secretaria de Segurança Urbana pelo número 11 4634-1666, a atendente informou que a equipe disponível estava ocupada com outra ocorrência e orientou que ligássemos diretamente para o Corpo de Bombeiros pelo 193. Segundo a atendente, essa instrução foi passada por um Guarda Civil Municipal (GCM) presente no local.

A dúvida que surge é: por que a GCM, Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Urbana não podem, em conjunto, garantir que as informações sejam repassadas diretamente aos Bombeiros? Seria uma medida simples que evitaria atrasos no atendimento e traria mais segurança para a população.

Essa falha na comunicação levanta questionamentos sobre a eficiência e coordenação dos órgãos públicos em situações de emergência. A demora na resposta pode resultar em graves danos ambientais e à saúde pública, especialmente em um cenário onde queimadas se tornam mais frequentes e perigosas durante o período seco.

E a população, quem consegue ajudar?
Após insistência, a ocorrência foi finalmente registrada junto ao Corpo de Bombeiros, mas o questionamento permanece: será que esses órgãos estão preparados para responder de forma rápida e integrada às emergências ambientais?

Enquanto as queimadas continuam a ameaçar a saúde e segurança da população, fica claro que a eficiência no combate a esses focos de incêndio depende de uma maior articulação entre as autoridades responsáveis.

Por enquanto, o fogo na mata é combatido, mas a falta de comunicação entre os órgãos públicos segue sem resposta, deixando a população vulnerável, pois em contato com a secretaria municipal de comunicação, até o fechamento desta matéria não nos forneceu as respostas questionadas, e disse simplesmente que encaminharam para a pasta determinada, e era para aguardar o retorno.

Foto: Adilson Santos / Ângulo Produções ‘foto celular’

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