Da Redação

Poá, SP – Não é só nas áreas periféricas que o grito por segurança ecoa com força em Poá. Nas últimas semanas, a cidade vem sendo alvo de uma onda de invasões, furtos e atos de vandalismo, deixando comerciantes e moradores em estado de alerta. Enquanto a população reclama da ausência de fiscalização e do caos instaurado pelas infrações de trânsito — com carros estacionados irregularmente sobre calçadas, inclusive por servidores públicos federais — os criminosos continuam a agir livremente, aproveitando-se da aparente falta de controle.

Na semana passada, um comércio local foi brutalmente invadido. O proprietário, que preferiu não se identificar, relatou que o invasor levou consigo um notebook, um celular e todo o dinheiro do caixa que seria usado para troco. A suspeita recai sobre um jovem que frequentemente é visto “olhando carros” em frente a uma padaria famosa na cidade, ponto de encontro de políticos, socialites e a alta sociedade local. Enquanto os clientes privilegiados ignoram os pedintes e vendedores que se amontoam do lado de fora, os proprietários dos estabelecimentos se isentam de qualquer responsabilidade, deixando a questão da segurança pública em segundo plano e nas mãos das autoridades pagas com o dinheiro dos impostos de toda população.

E não para por aí. Nesta manhã, mais um comércio foi alvo de vandalismo, desta vez com seus fios e cabos elétricos cortados e destruídos. Imagens  mostram o resultado desse ataque, que não só prejudica o comerciante, mas também coloca em risco toda a comunidade.

A violência chegou a níveis alarmantes na cidade. Na semana passada, uma comerciante sofreu uma agressão brutal durante um assalto em seu estabelecimento, resultando em seu braço quebrado pelos criminosos. O caso chocou os moradores e deixou todos ainda mais temerosos sobre a crescente insegurança que toma conta de Poá.

A situação se agrava quando lembramos que, na mesma semana, diversos moradores da Vila Perracini ficaram sem telefone devido ao roubo de cabos durante a madrugada. O sentimento de insegurança cresce a cada dia, e a população se pergunta: até quando Poá será refém do crime?

Enquanto isso, as autoridades parecem surdas ao clamor dos cidadãos por segurança e dias melhores. A cidade está em um estado de vulnerabilidade alarmante, e a população exige uma resposta rápida e eficaz para reverter esse cenário. Até quando Poá continuará clamando por segurança?

Será que o(a) próximo(a) prefeito(a) dará jeito nesta situação?

Foto: Divulgação

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