Da Redação

No mês de março que está chegando ao fim, circula muitas postagens principalmente nas redes sociais, falando que a violência contra a mulher tem que acabar, mas o que fazer de fato? Onde buscar ajuda? Como identificar casos de violência e violação de direitos?

Andrineia Gomes, idealizadora do projeto Mulheres e Sua Voz diz que na maioria das vezes começa de uma forma sutil e leve, por vezes proibindo o uso de uma roupa, um corte de cabeço, um simples controle do homem para com a mulher, já é um começo, informou ela.

Muito se fala em violência doméstica, mas como tudo começa? Para Andrineia o violenômetro é usado para poder levar uma informação de forma lúdica, simples e prática. Usamos ele em nossa palestras orientativa, rodas de conversa e encontro com mulheres e homens também, afinal, a maioria dos agressores são os homens, e nossa meta é levar informações, conhecimento aos homens, para que não façam tal prática.

Por vezes, diz Andrineia o homem está replicando o que ele viu, o que viveu em sua infância, ele via o seu pai gritar com a mãe, bater nela, e na maioria das vezes  sem informação da dor que isto é na família, ele vai continuar replicando, com informação, rodas de conversar vamos quebrando este ciclo e formando uma rede mais humana e responsável para todos.

Andrineia Gomes do projeto Mulheres E Sua Voz sempre usa em suas palestras orientativa, rodas de conversa e encontro com mulheres e explica as formas de violência doméstica como tudo começa e vai crescendo quando não quebra o ciclo ou se coloca um fim.

A violência na maioria das vezes, principalmente na mídia, quando aparece no noticiário, é a forma mais trágica, com a morte, mas ela teve um começo; a violência doméstica, não é sempre do homem contra a mulher, mas temos outras formas: filhos com os pais ou vice versa, entre irmãos, cunhados, e até de filhos ou netos com seus avós.

O violentômetro é importante não só para as vítimas, mas também para familiares e amigos, os quais podem prevenir situações de risco, denunciar agressores e apoiar as mulheres para que saiam de relacionamentos abusivos. Caso alguma pessoa conhecida esteja passando por algum dos níveis enumerados, é importante conversar, manter-se disponível, não julgar, acolher e, se necessário, denunciar à polícia pelo número 190. Na Patrulha Maria da Penha, ou na Central de Atendimento à mulher no 180, todos com ligações gratuitas.

Neste violentômetro acima, mostra as fases da violência, de como nasce, e vai crescendo com seus perigos.

Para entrar em contato com Mulheres E Sua Voz, pode clicar aqui – No WhatsApp Informações no WhatsApp 11 95226-7173 e no Instagram: https://www.instagram.com/mulheresesuavozoficial

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