CONDEMAT COMENTA AVALIAÇÃO DO PLANO SP - POÁ COM ACENTO
Mara Flores
Alto Tietê apresenta evolução em quatro dos cinco indicadores da classificação
A prévia apresentada nesta sexta-feira (03/07) pelo Governo do Estado aponta a evolução positiva do Alto Tietê na maioria dos indicadores do Plano SP, que tem as mudanças de fases realizadas a cada 15 dias. A próxima classificação será no dia 10 e atualmente a Região representada pelo CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê está na etapa laranja (controle).
Na comparação dos dados desta semana (02.07) e os de sete dias anteriores (25/06), o Alto Tietê registrou melhora na capacidade hospitalar com o aumento de 1,26% na oferta de leitos Covid-19 e redução de 9,75% na taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Na evolução da doença, o Alto Tietê apresentou redução de 3,57% em novos casos confirmados e de 52,17% no número de óbitos. Já as internações tiveram um aumento de 10,63%.
“A atualização de hoje mostra uma redução de mais de 50% nos óbitos, indicador que puxou a permanência do Alto Tietê na fase laranja pela classificação do último dia 26. Nesta semana, o único critério com regressão é o de internação. Estamos com uma variação de 1,04, quando o necessário para a etapa amarela é inferior a 1,00”, avalia o presidente do CONDEMAT, Adriano Leite.
“Frente a outras regiões que regrediram, nossa situação é estável e as cidades estão empenhadas nas ações para controle da transmissão do coronavírus o que, consequentemente, induz a redução no número de infectados e de internações. O apoio da população em manter o isolamento social e as medidas preventivas é essencial para a doença entrar numa curva decrescente no Alto Tietê”, reforça o presidente.
Na atualização apresentada hoje, o Governo usou como referência as estatísticas da base estadual do dia 2 de julho, a qual aponta para o Alto Tietê a existência de 15.438 casos confirmados de Covid-19, com 1.355 óbitos – taxa de letalidade de 8,7%.
Recomendação
A direção do CONDEMAT reforça sua solidariedade ao município de Itaquaquecetuba, que recebeu a recomendação do Governo do Estado para retroagir à fase vermelha do Plano SP devido ao aumento da taxa de internação. E ressalta que todas as cidades atuam juntas no enfrentamento ao coronavírus até porque o Plano SP tem como princípio a classificação regional.
“Itaquaquecetuba tem autonomia para adotar medidas mais restritivas se assim achar necessário. A princípio, o problema está na taxa de internação, sendo que a principal referência da cidade é o Hospital Santa Marcelina, que é de gestão estadual e atende a outros municípios também. Além disso, a ocupação dos leitos nos hospitais estaduais é coordenada pela Central de Regulação do Estado e, no geral, os números da Região estão sob controle”, avalia o presidente.
A Região apresenta, segundo indicador do Estado do último dia 2, uma taxa de ocupação de 51,1% nos leitos de enfermaria e de 58,3% nos leitos de UTI.
Segundo o presidente, a capacidade hospitalar do Alto Tietê pode ser ampliada com os leitos (UTI e enfermaria) prometidos pelo Governo do Estado e que ainda não foram implantados no Hospital das Clínicas de Suzano e no Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes. Conforme anúncio feito em maio pelo secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, o prazo para essas unidades era junho, sendo 40 leitos de UTI (10 no HC e 30 no Dr. Arnaldo) e 110 de enfermaria (80 no hospital de Suzano e 30 no de Mogi).