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A POLÍTICA QUE MATA, POR BENEDITO PEREIRA - POÁ COM ACENTO

publicado em:28/03/20 12:19 AM por: Redação Artigo
Benedito Pereira

Recentemente o governador do Estado de São Paulo João Agripino Dória Júnior disse, nas mídias sociais e nos veículos de imprensa com todas as letras: “A política que mata não salva a economia.”

Fazendo contraponto respondo:
Não governador João Dória, a política que mata as pessoas é aquela lastreada na mentira, em plano arquitetado para destruir o adversário político; que só visa manter o projeto de poder, custe o que custar; é o vale tudo pelo poder político, inclusive a de denegrir a imagem dos seus adversários e de tentar provocar as suas derrocadas (refiro-me ao governo federal, na figura do presidente da República), a política que mata é aquela que faz uso de forma ardilosa, planejada, arquitetada, em conluio, com outros atores da classe político-partidária; é aquela que olha para os adversários como inimigos capitais; aquela que, na ausência do adversário político, aproveita-se para fazer reuniões secretas, espúrias, usando a máquina pública e a mídia marrom para massificar uma grande parcela da população desprovida do saber e daqueles que tem formação acadêmica precária; aquela que somente serve para exibir o diploma, do tipo da Dilma; denominados de analfabetos funcionais.

A política que mata é aquela que tem o condão de gerar o caos, por que quanto pior, melhor, sobretudo, causando instabilidade econômica, política, ética e institucional, a custa do sacrifício da população e da cadeia produtiva do país. Esta é a sua forma, maquiavélica, leviana e perniciosa de atacar os adversários políticos, mesmo que isso prejudique a população paulista e o país.
Esta sim, é a política que mata, não somente pelos surtos, mas, inclusive, é suscetível de matar de fome a população das classes sociais menos abastadas (média, pobre), pois, estas sofrerão as consequências mais gravosas das medidas irresponsáveis e politiqueira, vez que são as mais carentes.

Esse processo de desestabilização, ao invés de reduzir as desigualdades sociais, carreia mais pobreza ainda, deixando-as paupérrimas.

Vale ressaltar que a República Federativa do Brasil não tem as mesmas condições econômicas dos Estados Unidos da América, país de primeiro mundo. A diferença entre eles é astronômica, visto que lá, eles tem reserva financeiras em caixa, enquanto que, o nosso país está endividado e, ficará mais ainda, podendo entrar num colapso financeiro inimaginável, se as medidas de profilaxia e mitigação da pandemia covid-19 não forem equilibradas e o isolamento social não for escalonado, preservando-se, prioritariamente, as vidas da população de risco (idosos, crianças, aquelas com doenças crônicas), visando abrandar a curva de internações, mas, de olho no cenário e no processo de evolução da pandemia, através de monitoramento diário, sobretudo, para que o sistema de saúde não entre em colapso, contudo, não se pode descuidar das medidas econômicas, visando preservar a estabilidade ou o crescimento do PIB, a cadeia produtiva, a saúde das empresas, dos empreendedores, dos autônomos, dos profissionais liberais, da empregabilidade e a renda, os modais de transporte e mobilidade urbana para escoamento da produção e o abastecimento dos veículos de consumo, público para vencer está crise que é globalizada.

Nem sempre as medidas empíricas e populistas são remédios eficazes para combater uma crise. É razoável que se busque o equilíbrio, sensatez, integração, cooperação, agregação, transparência e a verdade, tanto na fase de planejamento estratégico, tático, programático, como no plano de ações, alicerçados no monitoramento do cenário, visando erradicar, mitigar, ou minorar os efeitos danosos da crise.

Para encerrar, peço que Deus abençoe este Estado Federado de São Paulo, desgovernado por Vossa Excelência, e o país, presidido por um “chucrão ou troglodita” que se baseia nos valores do patriotismo, civismo, verdade, coerência, transparência, austeridade, desprovido do politicamente correto e do uso indiscriminado da máquina pública para autopromoção, assim como age com respeito aos princípios constitucionais que regem a administração pública.

Benedito Pereira, coronel da reserva da PMESP, bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, com mestrado “lato sensu” , bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), pós-graduado em Gestão de Preventiva da Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos, pela Fundação e Escola de Sociologia e Política (FESP).
Fez a 63° Instrução de Nivelamento de Conhecimento na Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no Distrito Federal, Treinamentos de Tático Operacional na Operação da FNSP no RJ, Treinamento Tático Operacional no COE – BOPE da PMERJ. Foi Comandante de Destacamento e Companhias de Unidades do 17° e 32° BPM/M da PMESP, região do Alto Tietê e de Unidades do 28° e 8° BPM/M e CPA/M-11 da PMESP, Zona Leste de São Paulo(SP).
É auditor sênior de qualidade e produtividade. Foi Secretario de Segurança Urbana em Poá.
Foi comandante de operações da Força Nacional de Segurança Pública nos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.




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