Da Redação

Iniciativa oficial da PMESP promove prevenção primária e fortalece laços comunitários, mas é preciso atenção com grupos informais sem respaldo das autoridades

Poá, SP – Com o aumento da sensação de insegurança em diversos bairros, moradores de diferentes cidades têm recorrido a uma solução comunitária: os grupos de Vizinhança Solidária. O que muitos ainda não sabem é que o verdadeiro programa, eficaz e seguro, precisa seguir as diretrizes da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). Iniciativas informais, sem orientação técnica e respaldo das autoridades, podem trazer riscos e comprometer os objetivos da segurança coletiva.

Criado pela PMESP, o Programa Vizinhança Solidária tem como foco a prevenção primária, que consiste na identificação e correção de fatores que favorecem a prática de delitos, como ruas mal iluminadas, imóveis abandonados, terrenos baldios e falhas estruturais nos bairros. Por meio da união dos moradores e da atuação orientada pela polícia, o programa busca criar uma rede de cooperação e vigilância mútua.

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“O Vizinhança Solidária vai além da troca de mensagens em um grupo de WhatsApp. É uma ação cidadã, coordenada e educativa, com foco em resultados concretos para a comunidade”, reforça um dos representantes da PM.

Programa é gratuito e conta com apoio técnico da PM
A participação no programa é gratuita. A Polícia Militar oferece palestras de conscientização e apoio na estruturação do grupo. Aos moradores, cabe a tarefa de se organizarem, escolherem tutores ou líderes comunitários e manterem um canal de comunicação direto com a PM local.

Caso a comunidade decida, por conta própria, pode investir em equipamentos como câmeras de monitoramento, rádios comunicadores ou placas de identificação do programa. No entanto, esses itens são opcionais e não devem ser exigidos como condição para participação.

Benefícios vão além da segurança

Entre os principais ganhos para os participantes estão:

Maior proximidade entre os vizinhos;

Criação de uma cultura de responsabilidade coletiva;

Melhoria da organização urbana;

Redução de conflitos e ruídos entre moradores;

Fortalecimento da sensação de pertencimento ao bairro.

Alerta: grupos não oficiais podem colocar a comunidade em risco

A Polícia Militar alerta para o risco de grupos criados sem seu acompanhamento. Essas iniciativas, muitas vezes montadas de forma desordenada, podem estimular a propagação de informações incorretas, denúncias sem provas, exposição de rotinas dos moradores e até conflitos entre vizinhos, autoridades de segurança alerta para grupos sem o aval da PM, que pode gerar o telefone sem fio.

“É fundamental que os grupos sejam reconhecidos pela PM. Só assim é possível garantir que as ações estejam alinhadas com as boas práticas de segurança e que a comunidade esteja verdadeiramente protegida”, afirma um oficial da corporação.

Segurança é dever do Estado, mas responsabilidade de todos
A proposta do Vizinhança Solidária é justamente mostrar que a segurança pública só funciona plenamente com a participação ativa da sociedade. A atuação conjunta entre população e Polícia Militar potencializa resultados e ajuda a construir uma cidade mais segura, solidária e organizada.

Como participar?
Moradores interessados em implantar o programa em sua rua ou bairro devem procurar o batalhão da Polícia Militar mais próximo ou entrar em contato com o policiamento comunitário da região. A PM oferecerá todas as orientações necessárias para a formação oficial do grupo e conduzirá o processo de forma técnica e segura.

Serviço:
Para mais informações sobre o Programa Vizinhança Solidária, procure a base da PM local ou acesse o site oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo: www.policiamilitar.sp.gov.br

Ou clique aqui e vá direto ao link oficial da Polícia Militar.

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