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A ineficiência da Vero Internet, ex 'Americanet' agrava situação em Poá: clientes são os maiores prejudicados - POÁ COM ACENTO

publicado em:14/10/24 10:58 PM por: Redação Poá

Da Redação

Nos últimos dias, Poá tem sofrido com o completo descaso da Vero Internet (antiga Americanet) com sua precariedade de serviços e lentidão no atendimento, afetando diretamente as atividades de nossas mídias de reportagem, o portal de notícias POÁ COM ACENTO, e o Jornal Argumento.

No cenário digital, onde a velocidade de atualização e a conectividade contínua são cruciais, o que temos enfrentado em Poá é uma verdadeira calamidade. A inoperância da Vero Internet compromete também o trabalho de jornais e portais, que dependem da qualidade de um serviço que, hoje, não oferece o mínimo necessário.

A Americanet, que sempre teve uma presença controversa na cidade, ao menos mantinha uma loja física com funcionários dispostos a resolver os problemas dos clientes. Isso se tornou uma nostalgia amarga agora que a Vero assumiu as operações. O que era ruim, ficou ainda pior. A transição para a nova marca trouxe uma degradação evidente nos serviços: conexões instáveis, quedas frequentes e lentidão marcaram  o final e início de semana, impactando diretamente os que dependem da internet para trabalhar, estudar ou mesmo para manter um mínimo de lazer em casa.

Desde o último fim de semana, as redações de veículos locais como o Portal POÁ COM ACENTO e Jornal Argumento estão praticamente estagnadas, incapazes de atualizar suas plataformas online com a rapidez necessária. A causa? A persistente falha da Vero Internet. Tentativas de contato com o suporte resultaram em respostas padronizadas, sem soluções práticas ou, pior, com prazos intermináveis para normalizar o serviço. O atendimento, que já não era exemplar, agora parece uma verdadeira loteria: difícil de acessar, demorado e muitas vezes ineficaz.

Como tudo começou em Poá
Para entender o tamanho da frustração dos poaenses, vale lembrar a trajetória da Americanet na cidade. Quando chegou, foi uma das pioneiras no fornecimento de internet residencial e comercial, atraída por um contrato substancioso com a prefeitura. Poá, na época, serviu como laboratório para a expansão do serviço de cabeamento da empresa. A loja física logo se tornou um ponto de referência, e muitos cidadãos lembram que, apesar dos altos e baixos do serviço, havia uma gestão mais próxima e interessada em resolver os problemas dos clientes.

Porém, a empresa cresceu rapidamente e, em vez de investir em melhorias no serviço, parece ter priorizado os lucros. O CEO da Americanet, Lincoln Oliveira, viu seu império se expandir e, com isso, passou a investir em luxos como a aquisição de uma equipe de Stock Car, a KTF Sports, por meio do fundo United Partners. Enquanto isso, os clientes, principalmente em Poá, viram a qualidade da internet estacionar – ou até regredir.

Com a fusão entre a Americanet e a Vero, o cenário, que já era problemático, só se deteriorou. A promessa de modernização e expansão dos serviços foi apenas uma jogada de marketing para justificar a transição. O que Poá ganhou foi um serviço precário, incapaz de sustentar a demanda crescente por internet de qualidade. E quem sofre com isso? Os clientes que pagam em dia, mas enfrentam um verdadeiro deserviço: quedas constantes de sinal, lentidão absurda e um suporte técnico que parece viver em outro planeta.

A situação se agrava com o péssimo atendimento. Se antes era possível contar com uma loja física onde os problemas podiam ser resolvidos mais prontamente, agora, esse contato foi substituído por um atendimento remoto ineficiente. Para conseguir uma simples resposta ou solução, o cliente precisa esperar horas ou até dias. A sensação é de completo abandono.

Em Poá, quem depende da Vero Internet sente na pele o peso do descaso e da ganância de uma empresa que, aparentemente, se esqueceu de que o sucesso só se sustenta quando há qualidade no serviço prestado. Enquanto o lucro dos acionistas e os investimentos em outras áreas florescem, o poaense amarga a falta de conectividade, e a cidade, mais uma vez, paga o preço de um serviço privado que ignora as necessidades de seus clientes.

Que medidas serão tomadas? Até o momento, nenhuma resposta clara foi dada pela empresa. Fica a dúvida se a Vero está disposta a corrigir o rumo ou se continuaremos assistindo ao declínio de uma marca que já foi sinônimo de inovação e crescimento, mas que hoje simboliza precariedade e desrespeito.

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