Eleição Suzano: O pupilo de Ashiuchi - POÁ COM ACENTO
Por Sergio Rodrigues/Editor do Argumento
No lançamento de campanha de Pedro Ishi em Suzano, a opinião da maioria dos presentes era que a eleição “está no papo”
Sempre que se vê na foto o candidato com o prefeito e/ou padrinho político colado atrás, é impossível se dissociar da ideia de “poste”. Não foi diferente ao chegar ao local do evento de lançamento da candidatura do ex-secretário de Saúde Pedro Ishi (PL) a prefeito de Suzano e ver, nos inúmeros windbanners plantados em abos os lados da passagem que conduzia do portão de entrada ao salão.
A própria coordenadora-geral da campanha Larissa Ashiuchi, deu a letra, ao dar as boas vindas ao evento. “O Pedro aceitou o desafio de dar continuidade ao trabalho que fizemos e é o nosso candidato a prefeito”. O próprio candidato consentiu, na entrevista dada à imprensa no final do lançamento. “O Rodrigo (prefeito) e a Larissa já firmaram o compromisso: vão estar ao nosso lado na administração”.
Todavia, em uma cidade tal Suzano, não haveria como ser diferente. O casal Rodrigo e Larissa Ashiuchi (PL), prefeito e primeira-dama,
realizaram um trabalho notável nos últimos oito anos a frente do governo municipal.
Muita gente lá diz que Suzano era uma e hoje em dia é outra sob as rédeas de ambos. E eles levaram à cidade as mais altas autoridades do Partido Liberal, o presidente nacional Waldemar da Costa Neto, o presidente da Assembleia Legislativa André do Prado, os deputados Márcio Alvino (federal) e Marcos Damásio (estadual) e muitos prefeitos regionais da legenda. E Ishi ainda conta com a mais forte chapa de candidatos a vereador.
Curiosamente, o PL é chamado de “o partido do Bolsonaro”, embora o seu coração e cérebro estejam localizados no Alto Tietê sob a batuta do famigerado líder Costa Neto. A empolgação do público, as ruas no entorno lotadas, o congestionamento nas vias de acesso ao clube Suzaninho, era a mostra do nível de expectativa em torno do candidato, que simboliza a continuidade do grupo e do projeto atualmente vigente na cidade.
Mesmo que faz críticas à gestão – e críticas hão – reconhecem que a atual gestão tem sido diferenciada na cidade. Quando assumiu o cargo de prefeito, oito anos atrás, Ashiuchi encontrou o município com inúmeras obras inacabadas ou abandonadas, como o ginásio do Parque Max Feffer – com quase três décadas sem solução.
Hoje, o time de vôlei do Suzano manda seus jogos no ginásio. Esta é apernas uma das inúmeras obras que foram recuperadas e terminadas. Foram 143 entregas no total, incluindo o hopsital no bairro dee Palmeiras, outro sonho antigo da população.
O provável vitorioso, Pedro Ishi, conforme tudo indica, herdará esse patrimônio. Promete realizar muita mais. Ishi definiu o evento de lançamento de sua campanha como “muito emocionante” e foi direto ao afirmar que, sim, dará continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido atualmente. “Vamos dar sequência, continuidade, fazre muita coisa pela cidade de Suzano e avançar muito mais. Tenho várias coisas em nosso plano de governo, mas eu acredito muito na Educação, a qual na cidade já recebe muitos investimentos.
Acreditamos que dá para fazer ainda mais”, disse. “Queremos continuar avançando com Educação e Saúde”
Em Suzano tem disputa política
Cinco candidatos na cidade disputarão a sucessão do prefeito Rodrigo Ashiuchi; Pedro Ishi é ‘favas contadas’
Mesmo diante das evidências de que em Suzano “não tem pra ninguém”, o candidato do prefeito Rodrigo Ashiuchi, Pedro Ishi (PL), por incrível que pareça, tem adversários nesta disputa. A começar do vice-prefeito Valmir Pinto (PV) que caminha há oito junto com Ashiuchi no comando da prefeitura.
Valmir, que já foi do PT, foi secretário de Cultura e é um político muito conhecido na cidade. Mas acabou preterido pelo chefe, que apostou no seu secretário de Saúde. Valmir irá “para o sacrifício”. A disputa conta também com a ex-presidente da Câmara suzanense,
Gerice Lione, que entrou na disputa como uma aposta futura do PODEMOS. Ela estará testando a sua popularidade. O PSOL lançou o jovem advogado Caian Zambotto, que entrou na política local neste rabo de foguete que é enfrentar a máquina do governo do PL. A rigor, os últimos oito anos de gestão na cidade desautoriza que haja adversários sonhando com qualquer chance de vitória.
E tem lá também o candidato Sergio do Povo, do partido Movimento Nacional (MN). Do Povo já tentou para vereador. Como se trata de um partido debutante em eleição, e talvez seja estratégica a participação deste advogado e empresário na disputa.
Fonte: Jornal Argumento / Fotos: Adilson Santos / Ângulo Produções / Jornal Argumento
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