Polícia Militar Detém Idoso Acusado de Abusar de Criança de Oito Anos em Ferraz de Vasconcelos - POÁ COM ACENTO
Na tarde do último domingo, 30, em Ferraz de Vasconcelos, por volta das 15h10min, policiais do Trigésimo Segundo Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (32º BPM/M) detiveram um idoso de 74 anos, acusado de ter molestado sexualmente um garoto de oito anos durante uma confraternização familiar ocorrida em 16 de abril. O suspeito possui antecedentes criminais por furto, lesão corporal, estelionato e roubo.
A mãe da vítima notou mudanças significativas no comportamento do filho e decidiu questioná-lo, momento em que soube dos abusos. Segundo o garoto, um dos episódios ocorreu durante a confraternização, quando o acusado o levou para um imóvel e cometeu o crime.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, a mãe iniciou uma busca pelo acusado, encontrando-o em um bar no Jardim Alice, em Ferraz de Vasconcelos. Imediatamente, ela acionou a Polícia Militar, que conduziu o suspeito ao distrito policial. No local, o idoso negou as acusações, mas foi liberado após ser ouvido e registrado um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável. Foram requisitados exames de corpo de delito, sexológico e psicológico para a vítima no Hospital Pérola Byngton.
A Cabo da Polícia Militar, Alexsandra Castilho Machado de Lima, que também é psicopedagoga especializada em educação preventiva e sistêmica, enfatizou a importância de observar os sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes. “O abuso sexual contra criança e adolescente desencadeia possíveis sinais que devem ser observados com atenção, como mudança no comportamento, agressividade, medo, além de prejuízos na aprendizagem escolar. A vítima pode apresentar disfunções como urinar na cama e, às vezes, defecar sem perceber, mesmo já estando habituada a ir ao banheiro”, afirmou.
Ela destacou ainda o perfil comum dos abusadores, descrevendo-os como indivíduos agradáveis e sedutores que primeiramente conquistam a confiança da família. “Isso torna tudo muito mais difícil para a vítima, pois o abusador é um personagem de confiança da família e a criança sente medo de não ser acolhida se contar a verdade”, concluiu a cabo Alexsandra.
O caso segue em investigação pelas autoridades competentes, que buscam esclarecer os detalhes do ocorrido e assegurar a proteção da vítima.
Com informações e foto da Polícia Militar de São Paulo