Por Marilei Schiavi

Em entrevista para o Radar Noticioso, dez pacientes relatam os desafios que estão enfrentando ao ter que ficar internados; alguns pacientes já relatam quadros de depressão e ansiedade

Diversos pacientes renais crônicos estão internados no Hospital Luzia de Pinho Melo por falta de clínicas de hemodiálise no Alto Tietê.

Silvana Mitterhoffer, filha de uma paciente que precisa de tratamento renal, relata que a mãe está internada no Hospital Luzia de Pinho Melo desde agosto para fazer o tratamento.

“Na nossa região nós só temos duas clínicas né? Em Mogi e em Suzano, mas estão superlotadas e não tem vaga. Eles não estão abrindo vagas, ou seja, para conseguir uma vaga lá você tem que aguardar ou o paciente ser transplantado e não precisar mais da hemodiálise ou o paciente falecer. Porém, os pacientes de hemodiálise graças a Deus porque eu já passei isso com o meu pai, eles fazem tratamento por muitos anos. Tem pacientes fazendo há mais de 10 anos o tratamento, mas nós vamos ficar quanto tempo internada? Esperar por quanto tempo essa vaga?”, indagou.

Cleusa Fernandes Pereira, moradora de Poá, é a paciente que está há mais tempo esperando uma vaga em uma clínica de hemodiálise. Espera uma vaga desde o dia 29 de junho e considera que está praticamente “presa” ao hospital por não conseguir ir para casa.

Todos os pacientes internados no Hospital Luzia de Pinho Melo poderiam estar em casa, fazendo o tratamento em clínicas especialistas em hemodiálise. Com a internação dessas pessoas, o número de vagas de leitos do Hospital Luzia de Pinho Melo fica reduzido.

Acompanhe a cobertura especial e o comentário da âncora do Radar Noticioso, Marilei Schiavi.

Fonte: Marilei Schiavi

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