Marcos Luz e banda coração 100 % sertanejo faz lançamento em SP mas em breve estará no Mato Grosso - POÁ COM ACENTO
Por Sergio Rodrigues
Essa é a letra da música-chiclete do cantor sertanejo Marcos Luz, radicado em Itaquaquecetuba (SP), e que começa a fazer sucesso na região do Alto Tietê e Grande São Paulo. Ele faz uma nova aposta no resgate da cena caipira, aquela classificada de “raiz”, que tem um contraste com a música sertaneja, mais urbanizada.
Marcos Luz está percorrendo as cidades do Alto Tietê e outras regiões levando o seu projeto “100 Por Cento Caipira”. Mas quem quiser vê-lo pode ir em alguns locais de apresentação com sua agenda divulgada nas redes sociais, entre eles: Museu da Cachaça ‘ Roda D’Água, Berrante D’Ouro, Panelão do Norte e rede de restaurante Maná Caiçara, onde leva a performance do seu “modão de viola” do modo acústico e diversos pesqueiros em São Paulo.
Para quem aprecia a música caipira de raiz, primórdio das canções sertanejas que, a partir dos anos 1990, guindaram diversas duplas famosas ao sucesso.
Nascido em Jataí, Goiás, ele cedo enveredou-se na música, percorrendo inicialmente cidades do seu estado Natal e do Centro-Oeste. Atualmente, possui oito fãs clubes naquela região, sendo o “Pantanal Com Marcos Luz” juntando eles tem cerca de quase 1.500 membros que são coordenados por Disnei Santos e Rosália C. Vasquez.
Todavia, a meca da cena musical no país é o eixo São Paulo-Rio, no Sudeste, onde lançou o seu primeiro CD, em 1996, “Vida e Estrada”, na época sendo parte da dupla ‘Marcos Flávio e Fabiano’. Pouco depois, a dupla se desfez. “Uma dupla musical é como um casamento, muitas vezes acaba não dando certo”, disse Marcos Luz.
Em 1997, veio para São Paulo e pelejou com diversos parceiros. Também não vingou. Há dois anos iniciou carreira solo. Hoje, estabelecido no AT, ele contabiliza 48 anos de carreira. Na semana retrasada, lançou um novo CD em São e no mês passado foi atração no Festival de Torresmo de Biritiba-Mirim, Salão Estância da Serra, Hotel Vale dos Sonhos e também participou do programa Prosa de Amigos com César Galones na TV Aparecida.
Bate-bola
Poá Com Acento: ‘Jeito de Santinha’ tem uma letra simples, mas é uma música que fica dentro da cabeça. Como é essa coisa de colocar música de apelo popular em um repertório mais clássico?
Marcos Luz: Essa música-chiclete eu fiz como forma de chamar a atenção para o meu trabalho. O público geralmente gosta. Embora eu trabalhe com a música sertaneja original, é um recurso ao qual sempre podemos lançar mão.
Por falar em música original, ou tradicional, você acredita que há campo numa metrópole para a música caipira? Veja bem, é a música que mais gosto. Porém, acredito que há sim um público favorável, que preserva as tradições. Nesta imensa população, muita gente veio do campo, do interior de São Paulo, Minas, Mato Grosso. Tenho sido bem recebido aonde me apresento.
Várias duplas sertanejas de sucesso nasceram em Goiás, mas você preferiu cantar a música paulista…: Já cantei canções de duplas famosas, mas prefiro o meu repertório; eu componho a maioria das minhas canções. Comecei aos 4 anos de idade, a cantar dentro de casa. Aos 13, já ganhava dinheiro me apresentando por lá. Me apaixonei pela música caipira de raiz, pois ela canta o sertão e sua gente, guarda as tradições.
E quais os próximos passos? Recentemente, lançamos um CD em São Paulo, do nosso projeto “100 Por Cento Caipira”. E estou me apresentando aqui no Alto Tietê. Vez por outra surge convite de alguma casa em São Paulo. Acredito que, agora com mais maturidade, estou no foco certo. Falta pouco para ‘estourar’.
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