“O que a população de Ferraz e da região têm sofrido é uma irresponsabilidade muito grande”, afirma Jorginho Abissamra - POÁ COM ACENTO
Por Lucas Augusto
Em participação no podcast ‘Quem é Quem?’, o médico e deputado federal Jorginho Abissamra falou sobre as dificuldades do sistema de saúde de Ferraz de Vasconcelos e da região do Alto Tietê
O médico oncologista e candidato a deputado federal Jorginho Abissamra (PSB) participou do podcast ‘Quem é Quem?’ da Original TV, na última quarta-feira (10), onde falou sobre sua história, sua candidatura, bandeiras e questões da região do Alto Tietê e São Paulo.
Ao ser perguntado sobre a questão da saúde na região do Alto Tietê, Jorginho pontuou problemas por quais as cidades da região passam, sendo a falta de estrutura uma das principais questões.
“Eu sou testemunha ocular da tragédia que a saúde da nossa região tem passado, na pandemia, eu via claramente pessoas morrerem na minha frente porque a gente não tinha estrutura suficiente para cuidar delas. Não foi nem uma, nem duas, eu vi várias mortes, inúmeras mortes de pessoas que não precisavam ter morrido”, relatou Jorginho.
Para Jorginho, muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas, porém, por causa de uma falta de gerência efetiva desses hospitais públicos, não foi possível.
“Todo mundo sabe que hospital público é superlotado, todo mundo sabe que tem algumas dificuldades, mas todo mundo sabe também que uma boa gerência faz muita diferença. Por que que o Hospital Luzia de Pinho Melo, que recebe o mesmo valor do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, funciona, e o Regional, não?”, disse Jorginho Abissamra.
Jorginho Abissamra já trabalhou em diversos hospitais da rede pública, conhecendo bem cada um e suas discrepâncias.
“Eu conheço a rede pública do estado, de maneira muito ampla, e é clara a diferença desses hospitais, por mais que eles recebam o mesmo recurso do SUS, as diferenças são gritantes. O Hospital Luzia de Pinho Melo tem um nível de tratamento absurdamente melhor que o Regional de Ferraz de Vasconcelos, é incomparável”.
“O Santa Marcelina de Itaquera tem um suporte e uma estrutura infinitamente superior ao Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, e é claro que isso é falta de gerência e comprometimento, é óbvio isso, falta de competência e falta de prioridade”, falou Jorginho.
Jorginho Abissamra relatou outros casos que tomou conhecimento e de que ele mesmo passou em hospitais da região, para o candidato a deputado federal, hospitais nessa situação são como um “assassinato diário”, uma falta de responsabilidade e respeito com as pessoas.
Ao falar sobre o que deve ser melhorado para que hospitais da região, em especial o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos (SP) atendam melhor a população, Jorginho parabenizou e deixou claro que a culpa não é dos funcionários, que muitos deles assumem funções que não são deles para que os pacientes tenham algum atendimento.
“O hospital precisa de responsabilidade técnica, de capacidade técnica e ele precisa de gestão, o pronto-socorro, por exemplo, precisa fazer uma gestão integrada com o município, porque muita coisa que vai pro pronto-socorro do Regional, não tem necessidade de ir pro regional”.
Sobre o Dr. Jorginho Abissamra
Dr. Jorginho Abissamra tem 35 anos, é casado, cristão e pai de duas meninas, Sophia e Jade. Neto de imigrantes libaneses, seus avós ajudaram a fundar e emancipar Ferraz de Vasconcelos (SP), cidade em que Jorginho e sua família criaram fortes raízes.
Na infância, iniciou seus estudos em Ferraz no antigo colégio Peixinho Dourado. Durante a adolescência morou e estudou no Canadá por curto período.
Hoje, Dr. Jorginho é médico formado pela tradicional faculdade de medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), ele se especializou em oncologia e finalizou sua formação no tratamento de câncer nos EUA.
Jorginho trabalha na região do Alto Tietê e em São Paulo, tendo ajudado mais de 5000 pacientes na luta contra o câncer, tanto no SUS quanto na rede privada.
É com este mesmo empenho, comprometimento e seriedade que Dr. Jorginho Abissamra quer representar a população como deputado federal.
Fonte: AI / Foto: Everton Moraes