Santo de Casa não faz milagres em Poá, por Aéssio Ramos Pinto - POÁ COM ACENTO
Aéssio Ramos Pinto
Acho que não faz mesmo! Infelizmente não sabemos quem manda realmente na Prefeitura de Poá. Deveria ser a prefeita Márcia Bin de Sousa que foi eleita para governar a cidade, mas parece que por ser uma pessoa do bem, educada e gentil, porém sem o controle da Administração, as coisas fogem do seu comando.
Acontece que o jornal Novo São Paulo que circula maciçamente no Município há 28 anos e também na região, por ter uma linha de independência e imparcialidade, sempre sofre retaliações por não comungar na mesma cartilha de grupetos políticos.
Ocorre que essa semana foi assinada a Lei do Refis que é o Programa de Regularização Fiscal para parcelamento de débitos fiscais proposto às pessoas jurídicas e físicas com dívidas perante a Secretaria da Receita Municipal.
Para tanto, é obrigação da administração municipal de acordo com a lei constitucional, dar ampla divulgação, não somente ao Refis, como em todos os atos públicos da Prefeitura.
Assim sendo, sabendo dessa divulgação o jornal Novo São Paulo pleiteou junto a administração a publicação deste comunicado tão importante à população Poaense e nem sequer recebeu resposta.
Hoje, sábado dia, 30, o jornal Novo São Paulo não trouxe a publicação do Refis porque a Prefeitura não deu nem a mínima. Deu sim, mandou publicar em jornais de fora da cidade (nada contra) numa prova de retaliação a mídia local.
É assim que funciona os políticos que não têm compromisso com o povo, quanto mais com as forças vivas que são quem tocam o Município.
A coisa vai mais além, não bastasse tudo isso, até pessoas do primeiro escalão que às vezes não têm compromisso com a cidade e que por ironia foi guindado à um cargo de secretário, pratica o revanchismo, a perseguição pessoal, fazendo com que empresas boicotem suas publicações no jornal. (Leia-se Secretário de Obras Públicas).
Falando em obras, quem manda na secretaria? Será o filho da prefeita que não sai de lá?
O pior de tudo é que vemos a incapacidade do Departamento de Comunicação da Prefeitura, que deveria fazer a seleção de quais jornais realmente circulam na cidade, uma vez que o REFIS só interessa para quem tem propriedade no município, mas as retaliações é o grande imperativo do Governo Municipal, que persegue quem não come no prato daqueles que estão a testa da Prefeitura.
Deixamos aqui nossa indignação com esse fato, a quem interessa gastar dinheiro público com órgãos de imprensa que circulam com no máximo 500 exemplares e deixar de lado o JORNAL NOVO SÃO PAULO, que quinzenalmente distribui 5 mil exemplares na cidade e outros 10 mil nas cidades do Alto Tietê.
Prefeita, um alerta, o REFIS pode ser uma grande fonte de entrada de dinheiro nos cofres da municipalidade, para que a senhora possa ao menos fazer o mínimo pela população que almeja obras, serviços e implementação de políticas públicas.
Contudo, se a Câmara realmente disse atuante poderia abrir uma investigação do porque a Prefeitura prefere publicar atos de suma importância para a população em órgão de imprensa que não tem compromissos com a cidade.
Será que é porque quem faz a pauta desses jornais sejam membros do primeiro escalão desse (des) governo? A conferir!!!
Aéssio Ramos Pinto, jornalista, diretor do jornal Novo São Paulo e Rádio Estância, bacharel em direito, ciências e letras, fotógrafo profissional, conselheiro do Contur e Etec, já foi secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Governo, assessor parlamentar e candidato à vice-prefeito.