NÓS NÃO VAMOS MORRER, POR EGUINALDO HÉLIO - POÁ COM ACENTO
Eguinaldo Hélio
“Mestre, Mestre, vamos morrer!” (Lucas 8.24).
Com essas palavras os discípulos acordaram Jesus durante a tempestade ocorrida enquanto atravessavam o Mar da Galiléia. Para eles era o fim. Diante de seu fracasso em tentar conter a água que enchia o barco, eles estavam certos de que não havia como escapar. Em seu desespero não conseguiam ver o amanhã. Jesus lhes parecia alguém impotente e incapaz de salvá-los diante dos ventos fortes, da chuva torrencial e do mar agitado.
Da mesma forma, houve momentos em nossa vida nos quais também pensamos que era o fim. Nossos esforços não adiantaram nada. A situação apenas piorava e piorava. O Senhor nos pareceu distante, quieto, silencioso, irrelevante. Diante disso também nos desesperamos. Era a nossa morte, nosso final. Mas não foi. O Senhor se levantou, o Senhor ergueu sua voz. Ele ordenou e tudo se fez quieto.
Não! Nós não morreremos, porque Ele está conosco. Ainda que nossa esperança morra, nós não morreremos porque foi Ele quem nos chamou para atravessar o mar e chegar do outro lado. Nós não morreremos porque foi lhe dado todo o poder nos céus e na terra. Não estamos nas mãos das circunstâncias, estamos em suas poderosas mãos. Ainda que tudo pareça uma imensa tragédia, isso não é verdade. Pelo contrário.
Quando a tempestade se aquietou diante da ordem da sua voz eles se perguntaram: “Quem é este que até o vento e o mar obedecem?”. Da mesma forma, depois que a tempestade se for, nós o conheceremos um pouco mais. Teremos uma ideia mais concreta de quem é Jesus e daquilo que ele pode fazer. Não, nós não seremos submergidos. Seremos sim, testemunhas oculares de seu poder e de seu cuidado por nós. Aprenderemos que Sua luz se revela em nossas escuridões e que Sua força se revela em meio a nossas fraquezas.
Não, não vamos morrer. Não, não vamos sucumbir. Não, este não é o fim. Nossa história com Ele está apenas começando.
Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR (Salmo 118.17).