Aéssio Ramos Pinto

Está havendo muitas reclamações por parte dos comerciantes da cidade de Poá. Eles não aguentam mais de tantas marretagens defronte seus comércios e a fiscalização da prefeitura faz corpo mole por incompetência ou, segundo eles, por outro motivo que deveria ser investigado. Fora isto, também reclamam do órgão de classe, a Associação Comercial e Industrial da cidade, que também não defende seus interesses. Prova disto foi a instalação de uma feira denominada “Expoá Comércio” de gastronomia colocada neste final de semana, ou seja, nos dias 14 e 15 de janeiro de 2017, no corredor comercial principal que é a Avenida 9 de Julho. Neste local foi interditado um trecho de 200 metros, compreendendo entre as ruas Silvério Pereira Jordão até a Igrejinha Santo Antônio e depois até a esquina com a Rua Capitão Francisco Inácio.

Para os comerciantes desta área central, além de outros locais, eles foram prejudicados porque muitos vendedores possuíam produtos iguais aos que vendem no comércio local, inclusive, foi montada uma barraca de pastel no pavilhão de vendas, em frente a uma pastelaria que foi muito prejudicada.

A insatisfação dos comerciantes é pela falta de planejamento da atual administração que concede este tipo de evento através da Secretaria de Indústria e Comércio e Relações do Trabalho que leva a receita para fora do Município ao invés de estimular a venda pelo seu comércio que está bastante espoliado e sofre todas as intempéries, fora os roubos e assaltos diariamente. Fica a pergunta: Poá é terra sem lei?

No sábado a reportagem da @oficialpoacomacento passou pelo local, e registrou em vídeo um trecho do show, veja:

Aéssio Ramos Pinto, jornalista, diretor do jornal Novo São Paulo e Rádio Estância, bacharel em direito, ciências e letras, fotógrafo profissional, conselheiro do Contur e Etec, já foi secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Governo, assessor parlamentar e candidato à vice-prefeito.